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A importância da biosseguridade para prevenção da Gripe A na suinocultura

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24 de maio de 2019 | Postado por Fornari

Com a aproximação das baixas temperaturas também se intensificam as ocorrências de gripes, entre elas, a temida Gripe A (Influenza). Mesmo com as campanhas de vacinação contra o vírus, que são promovidas todos os anos pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de imunizar a população, os casos de morte em virtude desse vírus são recorrentes. Por isso, é de extrema importância a adoção de medidas preventivas básicas para evitar o vírus, e isso é possível através de medidas gerais de biosseguridade que devem ser seguidas. Para auxiliar nesse processo, a Fornari, especialista no desenvolvimento de equipamentos, conta com inúmeras máquinas criadas especialmente para padronização de processos de biosseguridade.

A Influenza é uma doença respiratória comum que ocorre em suínos em todo o mundo, principalmente em países de clima frio. Contudo, em abril de 2009, um novo vírus Influenza A/H1N1 surgiu no México e começou a circular na população humana. Com a disseminação desse novo vírus na população humana no Brasil, e como esse vírus pode ocasionalmente ser transmitido de pessoas para suínos, é importante que medidas de biosseguridade sejam tomadas para prevenir a infecção dos suínos a partir de pessoas infectadas, visando a manutenção do status sanitário dos rebanhos brasileiros. Da mesma forma, a vacinação das pessoas também é uma importante forma de se evitar que a Influenza humana seja transmitida aos suínos.

Os suínos podem ser suscetíveis ao novo vírus A/H1N1 e, nestes, a sintomatologia é semelhante à observada em humanos e idêntica à provocada por outras amostras de Influenza comum do próprio suíno. A principal via de transmissão é o contato direto, através de secreções nasofaríngeas infectadas pelo vírus. Medidas de biosseguridade se justificam em virtude da confirmação junto à Organização Internacional de Epizootias (OIE) da contaminação de suínos pelo vírus Influenza A/H1N1 2009 de granjas no Canadá, Argentina e na Austrália.

Foi constatado, neste caso, que pessoas com sintomas de doença respiratória estavam trabalhando nestas granjas em contato com os suínos. Assim a Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização Internacional de Epizootias (OIE) recomendam que os suínos sejam monitorados para doenças respiratórias sugestivas de gripe e intensificadas as medidas de biosseguridade nas unidades de produção de suínos. É importante destacar também que, nos suínos, a Influenza abre portas para infecções bacterianas oportunistas do trato respiratório, o que pode aumentar ainda mais as perdas nas produções.

No entanto, é importante destacar que a carne suína e seus derivados, manuseados de acordo com as boas práticas de higiene recomendadas pela OMS, FAO, OIE e MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), não são fontes de disseminação do vírus da Influenza.

Desta forma, medidas gerais de biosseguridade devem ser seguidas rigorosamente nas propriedades, visando a manutenção da saúde dos rebanhos. Nós, da Fornari Indústria, somos especialistas no desenvolvimento de equipamentos que ofereçam soluções efetivas para padronização de processos de desinfecção e limpeza no setor do agronegócio.

O desafio que nos move todos os dias é contribuir com o trabalho do homem do campo e das indústrias através da biosseguridade, sempre em harmonia com o meio ambiente.

Para entender melhor a importância da biosseguridade e sua relação com a prevenção do vírus da A/H1N1, confira a cartilha completa de informações sobre esse tema produzida pela Embrapa Suínos e Aves: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/57782/1/CUsersPiazzonDocumentsCartilha-Gripe.pdf

 

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